Na escolha do companheiro de vida, como conhecer o outro e a
si mesmo?
Como conhecer o outro e a si mesmo?
Emocionalmente comprometidos, temos a tendência de não
olharmos de maneira honesta para nós mesmos e para quem estamos amando. Temos
medo de descobrir as coisas desagradáveis. Mas precisamos identificar os nossos
pontos fortes e fracos, se quisermos ter sucesso na escolha do cônjuge. Portanto:
a) Faça uma auto-avaliação. Formule para si perguntas acerca
de suas necessidades de segurança, de reconhecimento, de interação, de novas
experiências e de apoio emocional. Verifique se suas necessidades nessas áreas
são normais ou excessivas. Até que ponto você tem necessidade de dar e receber
amor? Quais são seus valores, ideais e metas?
b) Avalie a pessoa com quem quer se casar. Observe como
ele(a) trata a família. Possivelmente isso terá relação com o tratamento dele
para com você. Reflita sobre até que ponto seu futuro cônjuge necessita de
segurança, reconhecimento e apoio emocional.
Identifique os hábitos, atitudes, valores e metas dele(a). Você pode
fazer isso, conversando com ele(a), com os familiares e amigos dele(a) ou
observando o seu comportamento.
c) Veja até onde vai o respeito. Tente perceber se o seu
noivo(a) respeita a você e a si mesmo(a). O que queremos dizer com respeito,
não se trata apenas de relacionamento físico, mas os contatos físicos podem
servir de termômetro. Mesmo o sexo antes do casamento sendo tão comum, no plano
de Deus, só há espaço para os contatos mais íntimos, dentro do casamento.
Embora muitos contestem isto, a experiência profissional tem demonstrado que os
casais mais felizes são aqueles que sabem esperar para ter suas intimidades
sexuais somente dentro do casamento.
d) Estude os efeitos das suas possíveis reações. Procure prever algumas situações, como se
vocês já fossem casados. Você acha que poderá suprir as necessidades de seu
companheiro(a), mencionadas no item anterior? Você o(a) aceita como ele(a) é?
Não pense que após o casamento a pessoa se transforma. Você tem paciência e
tolerância suficientes para conviver com os defeitos dele(a)? Projete seus
pensamentos através do tempo e tente imaginar racionalmente o papel que cada um
de vocês dois desempenhará como amante, pai(mãe) e companheiro(a) de idade
madura.
A relação a três
Já vimos alguns elementos indispensáveis que devem ser
observados, quando se quer casar. No entanto, este que abordaremos é o mais
importante de todos para a harmonia familiar. Queremos propor, para o seu
casamento, um relacionamento que vai além da entrega de uma pessoa à outra.
Trata-se de uma relação compartilhada a três. Sim, você compartilhando o seu
amado (a sua amada) com outra pessoa: Deus. Observe o triângulo abaixo. Ele
representa um casamento. As laterais representam o homem e a mulher. O topo
representa Deus. À medida que cada um deles se aproxima de Deus, se aproxima
também da pessoa que ama. O número um no coração de ambos deve ser Deus.
Se um casal deseja ter unidade entre si, deve buscar também
a união com Deus. Veja algumas formas de fazer com que o relacionamento com
Deus seja real na relação a dois:
a) Devoção pessoal. É dedicar tempo para meditar no Deus
Criador que é o mais interessado na felicidade de cada ser humano. Isto é feito
através da leitura diária da Bíblia, pois ela é o “pão que nos alimenta”,
espiritualmente falando. Através dela conhecemos e ouvimos a Deus.
b) Oração. Significa conversar com Deus, confiando a Ele a
direção da sua vida. É importante que a pessoa tenha um tempo e um lugar
especiais para, diariamente, abrir o coração ao Senhor, como a um amigo.
c) Participar de atividades religiosas. É um hábito que
fortalece os laços familiares em princípios, valores, relacionamentos sociais e
paz interior.
d) Coerência. É mostrar os resultados de suas crenças na
vida prática.
Conclusão
Nestes textos de ontem e hoje, estudamos alguns detalhes
importantes que devem ser observados antes de casar, que são as experiências,
as necessidades, os valores e as metas e as crenças de ambas as partes; isso
pesa muito no destino da relação a dois. Lembre-se: quem aceita a direção
divina em seus planos e ideais consegue constituir uma família harmoniosa e que
vai valer a pena para a sociedade e para as gerações futuras.
Na próxima vez que eu voltar com este assunto aqui na Sala,
o assunto será: EM BUSCA DE UM CASAMENTO IDEAL, onde veremos veremos outros
aspectos indispensáveis para o desenvolvimento de uma relação satisfatória,
como a comunicação, a cooperação, a compreensão e o comprometimento.
Espero que você tenha apreciado estudar esta segunda parte
da nossa série Família Feliz e até a próxima!
Leia mais sobre o que estudamos em:
A Arte de Compreender-se a si Mesmo. Cecil Osborne, Editora
JUERP
Entenda Melhor o seu Temperamento. Gary Smalley, Editora
Mundo Cristão
Mensagem aos Jovens. Ellen G. White, Editora Casa
Publicadora Brasileira
Momento de Refletir
l . Que motivo leva ou levou você a querer se casar? Você
acha que este motivo é saudável ou não? Escreva abaixo e avalie-o.
2. Você conhece bem seu(sua) noivo(a) ou marido(esposa)? Se
não, o que você pode fazer para conhecê-lo(a) melhor?
3. Deus faz parte do seu relacionamento? Se sim, quais as
bênçaos dessa decisão? Se não, quais práticas podem ser desenvolvidas para que
o seu relacionamento tenha a participação de Deus?
Site Advir: publicado em: 24/04/2012 | 13:28